sábado, 23 de novembro de 2024
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​​Mais oito paraguaios são encontrados em condições de escravidão

Menos de uma semana depois de o MPT (Ministério Público do Trabalho) resgatar 14 trabalhadores paraguaios em condições análogas à escravidão em Pirapozinho (SP), nesta terça (19), mais oito trabalhadores…

Menos de uma semana depois de o MPT (Ministério Público do Trabalho) resgatar 14 trabalhadores paraguaios em condições análogas à escravidão em Pirapozinho (SP), nesta terça (19), mais oito trabalhadores do mesmo país foram resgatados em situação semelhante, mas dessa vez em Martinópolis (SP). Eles trabalhavam em uma colheita de mandioca.

Agora, ao todo, 25 pessoas foram encontradas em situações irregulares na região de Presidente Prudente.

De acordo com o MPT, os trabalhadores não possuíam registro em carteira de trabalho e estavam morando em dois alojamentos com condições degradantes, em colchões espalhados pelo chão, sem armários e com péssimas condições de higiene. O MPT ainda disse que os trabalhadores não usavam equipamentos de proteção, não tinham acesso a água potável ou marmitas térmicas.

Os estrangeiros foram trazidos para o país de táxi e recebiam por produção, sem nenhuma garantia de quantia mínima por dia trabalhado. Eles ainda tinham descontado os gastos com energia, água e outras despesas do salário obtido na lavoura.

O MPT, que intensificou as operações na região, fechou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com os proprietários rurais, exigindo que eles​ arquem com várias exigências trabalhistas e​ paguem as verbas rescisórias e indenização por danos morais individuais para cada trabalhador prejudicado.

Os empregadores também vão pagar o retorno dos trabalhadores para o Paraguai e a hospedagem provisória em um hotel da cidade, incluindo gastos com alimentação, já que os alojamentos foram interditados.

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