Até o fim deste ano, o INSS terá que investigar benefícios sob suspeita. Uma tarefa que vai dar trabalho.
São cerca de três milhões e 200 mil que podem estar irregulares ou ter sido fraudados.
O levantamento é do Tribunal de Contas da União, que fez uma auditoria nos dados cadastrais dos beneficiários do instituto e no valor dos pagamentos.
Se for um problema de cadastro, o caso será resolvido com uma atualização dos dados.
Agora, se for golpe, o fraudador será processado e terá que devolver o dinheiro.
A investigação feita pelo TCU começou em 2005 e um relatório com 21 tipos de pendências foi encaminhado ao INSS.
Segundo as investigações, existem por exemplo, dois milhões de benefícios ativos sem identificação do CPF do favorecido. Isso facilita fraudes e pagamentos em duplicidade.