sábado, 23 de novembro de 2024
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Mais de mil fernandopolenses já foram demitidos em 2016

Exatos 13.893 postos de trabalho foram eliminados nos últimos três meses de 2015 na Região Administrativa de São José do Rio Preto, que engloba Fernandópolis e outros 95 municípios. Os…

Exatos 13.893 postos de trabalho foram eliminados nos últimos três meses de 2015 na Região Administrativa de São José do Rio Preto, que engloba Fernandópolis e outros 95 municípios.

Os dados são resultado de 28.549 admissões e 42.442 desligamentos no quarto trimestre do ano passado. A região contabiliza 3,0% do total de empregos formais do Estado de São Paulo. O levantamento é do Painel de Profissões da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).

No final do trimestre, o número de empregos formais celetistas na região, foi de 365.533, 3,7% menor do que o visto no terceiro trimestre. No comparativo entre o quarto trimestre de 2015 e quarto trimestre de 2014, reduziu-se em 3,4% com a eliminação de 12.992 postos de trabalho.

São José do Rio Preto foi a que mais demitiu na região. Foram cortados 7 mil postos de trabalho (-3,2%). Catanduva foi a segunda cidade que mais demitiu. Foram excluídas 4.017 vagas de emprego, uma redução de 5,8%. Votuporanga ficou logo atrás com a demissão de 1.449 trabalhadores (-3,6%). Fernandópolis demitiu 1.016 funcionários (-4,0%) e Jales tem 411 vagas a menos (-1,8%).
No quarto trimestre de 2014 as mesmas cidades lideraram as demissões. São José do Rio Preto com a demissão de 4.844 funcionários (-2,2%), Catanduva com a exclusão de 4.020 vagas (-5,8%), Votuporanga com o desligamento de 2.210 funcionários (-5,5%), seguida de Fernandópolis com a demissão de 1.460 trabalhadores (-5,7%) e Jales com a eliminação de 458 funcionários (-1,9%).

SETORES

O setor que mais contribuiu foi a indústria de transformação (-5.517), em especial na fabricação de produtos alimentícios e de bebidas (-1.817) e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-1.632), na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4.146), nos serviços (-3.358), com destaque para a administração pública, defesa e seguridade social. Segundo do de saúde humana e serviços sociais (-1.601) e transporte, armazenagem e correio (-1.088) e na construção (-1.169).
O nível de empregos variou de maneira positiva no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (geração de 335 postos de trabalho).

Na comparação com o quarto trimestre de 2014, a contração do nível de empregos formais, com eliminação de 12.992 postos de trabalho deveu-se às retrações na indústria de transformação (-9.755) com destaque para metal-mecânica (-3.102), fabricação de móveis (-1.771), fabricação de produtos alimentícios e bebidas (-1.371), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-1.615) e fabricação de produtos têxteis e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1.080), na construção (-1.595), nos serviços (-1.206).

Com destaque na administração pública, defesa e seguridade social; educação; e saúde humana e serviços sociais (-676) e alojamento e alimentação; artes, cultura, esporte e recreação; e outras atividades de serviços (-623) e no comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-616). Houve pequeno crescimento na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (geração de 317 postos de trabalho).

A partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos segundo ocupações, podem ser obtidos importantes indicativos sobre as áreas profissionais mais dinâmicas e, eventualmente, com maiores necessidades de qualificação de pessoal.

Fonte: O Regional

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