Mais de 522 mil mulheres foram mães no Estado de São Paulo, em 2021. Pelo quarto ano consecutivo, o número de nascidos vivos apresentou redução.
Em comparação com 2020, houve redução de quase 30 mil nascimentos. Esta diminuição pode ser decorrência da combinação da queda da fecundidade e da decisão em adiar a gravidez frente à pandemia. São os resultados do estudo da Fundação Seade com base nos dados dos Cartórios de Registro Civil.
De acordo com a pesquisa, os nascimentos mensais indicam que a sazonalidade se manteve no período de 2019 e 2021, sendo que no primeiro semestre, em especial entre março e maio, o número de nascidos vivos supera o observado no segundo semestre.
No mesmo período, o número de nascidos vivos diminuiu em todas as regiões do Estado. A Região Metropolitana de São Paulo registrou a maior queda (12,5%), resultando em 36 mil crianças a menos, seguida pela região de Campinas, com retração de 8,5% (-7 mil crianças). A Região de São José do Rio Preto teve uma redução de cerca de 5% no número de nascimentos, com 700 crianças a menos.
Taxa de fecundidade
Em 2021, para cada mil mulheres de 15 a 49 anos, 43,5 tiveram filhos, sendo que essa taxa de fecundidade variou de 14,0 a 77,0 por mil entre os municípios paulistas.
Entre os municípios com mais de 120 nascimentos, Bady Bassitt (77,3 por mil) e Barueri (71,7) apresentaram as maiores taxas, ao passo que as menores foram observadas em Pradópolis (31,1) e Monte Aprazível (30,9).