sexta, 15 de novembro de 2024
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Mais de 400 jovens participam do Arrastão da Solidariedade

O fim de semana foi de festa para os cerca de 400 jovens fernandopolenses que participaram do Arrastão da Solidariedade 2017. Entre eles, estavam integrantes do Ejocri, Ejjus, Ebac, Interact,…

O fim de semana foi de festa para os cerca de 400 jovens fernandopolenses que participaram do Arrastão da Solidariedade 2017. Entre eles, estavam integrantes do Ejocri, Ejjus, Ebac, Interact, Odem DeMolay, Tiro de Guerra e outros grupos de jovens.

Eles percorreram a cidade recolhendo alimentos não perecíveis e agasalhos que serão doados para famílias carentes cadastradas pela Promoção Humana da Igreja. O arrastão encerrou a Semana da Juventude 2017 com uma confraternização e almoço no Salão Paroquial da Igreja Aparecida, onde estavam concentradas as operações de separação e pesagem do material arrecadado. O balanço da arrecadação ainda não havia sido fechado até a conclusão desta matéria.

Os padres José Aparecido Ferro Martinez, Valter Lucato Campano Júnior, Rodolfo Cabrini e Miguel Donizete Garcia abençoaram os presentes ao fim do evento.
O padre José Aparecido Ferro Martinez (Padre Zezinho), que foi para a Praça da Aparecida logo depois de celebrar a Santa Missa na Igreja Matriz Santa Rita, destacou a 1ª Leitura daquele dia, na qual o profeta Isaias diz que a palavra de Deus é como uma chuva que cai e que não volta sem fazer o efeito devido.

Durante a homilia, o presbítero ressalvou que não basta aos cristãos apenas ouvir a palavra e “acha-la bonita”, mas é preciso praticá-la. “A nossa missão é esta: ouvir a palavra e transformar essa palavra [em ação].
Ela tem que produzir aqui na terra os seus efeitos. Ela tem que entrar nos nossos corações. Hoje é um bom dia para que você, que está nos ouvindo, possa demonstrar, dizer pra si mesmo que essa palavra te fez efeito. E nem precisa ser muito. Basta lembrar uma frase muito antiga, muito cristã e muito verdadeira que diz que o pouco com Deus é muito”, disse à Rádio Educadora.

Rodolfo Cabrini, o mais jovem padre da Diocese de Jales, destacou que os alimentos arrecadados não são distribuídos aleatoriamente, mas com base numa triagem sócio-econômica feita pela Promoção Humana da Igreja. Ele lembrou a participação ativa de pessoas carentes. Ao contrário dos mais abastados, são elas que fazem questão de doar parte do pouco que têm.

“É na necessidade que a gente percebe o valor que tem as coisas. É no escuro que a gente vê a importância da luz e na doença que vê a importância da saúde e é na fome que a gente vê a importância do alimento. É uma pena, mas as famílias que mais abrem as suas casas são as que mais necessitam. Deve ser justamente por isso: sentiram na pela o que é passar necessidade e hoje se abrem à solidariedade”.

O Padre Júnior Lucato disse que a cada ano a motivação da juventude surpreende mais e mais os organizadores.

“É justamente colocando em prática a parte da caridade da igreja e a partir deles, muitas outras pessoas se envolvem. Todo ano a gente se alegra com a quantidade de pessoas que participam das mais diversas pastorais. Não só os jovens”.
O presbítero lembrou que o evangelho daquele domingo 16 de julho (Mt 13,1-23 – A Parábola do Semeador), se referia à necessidade de sair em missão. “Missão também é isso! É exercitar aquilo que temos e sabemos fazer em favor do próximo, seja pela palavra seja pela prática que nós podemos ver aqui hoje com esse arrastão”.

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