A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo – FAESP tem buscado, de forma constante, um caminho para a crise da citricultura paulista, por meio de reuniões, solicitações e embates com os demais elos da cadeia produtiva, no intuito de minimizar as consequências da situação atual.
E para isso destacou uma Comissão Especial de Citricultura composta por entidades ligadas ao segmento e ao Sindicato Rural de Fernandópolis para esclarecerem aos produtores rurais e citricultores da região noroeste paulista a situação da citricultura paulista e falar sobre um dos principais inimigos da citricultura: a disseminação do cancro cítrico nos pomares do Estado.
Do setor financiamentos rurais, o representantes do Banco do Brasil anunciou a prorrogação dos prazos para os financiamentos de combate as doenças do pomar.
A prorrogação, por um ano, das dívidas de custeio e financiamento dos produtores de laranja, vencidas ou a vencer em 2012 ajudará o citricultores a saldar o debito estimado em R$ 1 bilhão. Num segundo momento, os produtores esperam ter uma linha de financiamento para a recuperação e manutenção dos pomares. Segundo José Eduardo da Comissão Especial da Faesp, existe uma proposta em debate prevê a fixação de um preço mínimo para a caixa de laranja, com base na média do custo variável de produção nas diferentes regiões produtoras do País. Esse custo estaria hoje em aproximadamente R$ 9,00 por caixa.