Mais dez pessoas investigadas na Operação Raio X, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), foram condenadas pela Justiça de Birigui. A Justiça determinou penas de sete a 13 anos de prisão, mais o pagamento de multa.
A Operação Raio X investigou integrantes de organização criminosa que usava organizações sociais para desviar dinheiro público da saúde em diversos municípios paulistas. Segundo o apurado, o esquema se concretizava por meio de superfaturamentos e serviços não executados, sempre mediante emissão de notas frias.
De acordo com o Ministério Público, para dois dos réus, o cumprimento será em regime fechado. Foi decretado também o perdimento, que é a perda de bens em favor do Estado, de sete veículos, um notebook, um celular, joias e quase R$ 1,6 milhão encontrados em posse dos condenados.
A ação penal ajuizada contra os réus foi pelos crimes de integrar organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os trabalhos foram deflagrados em setembro de 2020 pelo Gaeco e pela Polícia Civil.
Na ocasião, as prisões e as buscas se deram em dezenas de municípios do Estado de São Paulo, dentre eles Penápolis, Araçatuba, Birigui, Osasco, Carapicuíba, Ribeirão Pires, Lençóis Paulista, Agudos, Barueri, Vargem Grande Paulista, Santos, Sorocaba, bem como em cidades do Pará, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.