segunda, 23 de dezembro de 2024
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Mães que amamentam podem ter risco de Mal de Alzheimer diminuído

Mais um benefício gerado pelo ato de amamentar foi descoberto, desta vez para as mães. As que dão peito para os filhos correm menor risco de, no futuro, virem a…

Mais um benefício gerado pelo ato de amamentar foi descoberto, desta vez para as mães. As que dão peito para os filhos correm menor risco de, no futuro, virem a desenvolver o Mal de Alzheimer. E o risco diminui quanto maior é o período de duração da amamentação. Mas porque isso ocorre?

Segundo o “JournalofAlzheimer’s Disease”, a ligação pode ter relação com certos efeitos biológicos da amamentação. Por exemplo, a insulina, que sofre uma drástica redução durante o período gestacional, é restaurada com o processo de aleitamento materno. Como se sabe, a doença de Alzheimer é caracterizada pela resistência à insulina no cérebro.

Uma hipótese que possa também justificar essa ligação é que a amamentação priva o corpo da progesterona, compensando os elevados níveis de hormônio que são produzidos durante a gravidez. A progesterona é conhecida por diminuir a sensibilidade dos receptores de estrogênio do cérebro, que pode desempenhar um papel protetor contra a doença de Alzheimer.

Embora essa conclusão tenha sido baseada em um pequeno número de mulheres britânicas – apenas 81 participantes, a correlação que foi estabelecida foi muito significativa e forte, sendo improvável haver erro de amostragem. Mas, em mulheres com histórico de demência em família, essa ligação demonstrou ser menor. Os pesquisadores esperam que o estudo venha estimular ainda mais pesquisas nesse sentido.

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