A mãe que teve o filho com o braço mordido no Cemei “Maria Lygia Bertoncini Leite”, esteve na última semana na Delegacia da Mulher para identificar as imagens da câmera de segurança da creche.
A pedido do Núcleo de Odontologia Legal do Instituto Médico Legal de São Paulo, Juliana Rodrigues de Souza, de 33 anos, fez a identificação de todas as pessoas que apareciam nas filmagens.
O resultado desta ação retornou para a capital e, de acordo com a Delegacia da Mulher, não há prazo para o laudo definitivo ser expedido.
O bebê de um ano também teve o braço quebrado ao retornar da creche depois do fato da mordida. Juliana conta que ele teve retorno nesta terça-feira no médico. “Ele trocou o gesso, e ficará por mais 15 dias. Pelo menos este gesso não pega o cotovelo dele e agora ele se sente mais a vontade, pois o outro era mais pesado e ele não conseguia ficar em pé”, disse.
Depois do último fato que aconteceu com a criança, a mãe ficou com medo de deixá-lo retornar para a mesma creche. “Pedi a transferência dele, pois não fiquei mais tranquila em levá-lo em um lugar que eu não sei o que acontece com ele. Cada dia aconteceu uma coisa”.
A Secretaria de Educação atendeu o pedido e o menino começa em janeiro no Cemei “Valter Peresi”, que fica na Vila Paes.
Sindicância
A Prefeitura de Votuporanga tinha o prazo até ontem, às 17h, para decidir sobre o futuro da faxineira que supostamente fez a agressão ao menino, no dia 31 de outubro. A comissão que apura o caso pode ter concluído, ou prorrogado por mais 30 dias.
Isabela Jardinetti/A Cidade