A menina G. G. M., 4 anos teria supostamente, sofrido abuso sexual pelo próprio pai, no bairro Cecap, em Catanduva.
De acordo com boletim de ocorrência da Polícia Civil, a mãe R. G., 41 anos, compareceu ao Plantão Policial na noite da última quinta-feira e declarou que sua filha, há algum tempo, sente dores nas partes íntimas e está desconfiada de seu ex-marido L. F. M., 38 anos.
Durante oito anos, segundo R., o casal viveu em união estável e, com a separação, L. mudou-se para Campinas. Uma vez por mês, nos finais de semana, o suspeito L. vem para a cidade de Catanduva e aproveita para ver os filhos.
A genitora informou que no dia 8, L. pegou as crianças e levou-as para a casa de sua avó e as devolveu no final do dia seguinte.
Depois disso a criança começou a se queixar de dores em seus órgãos sexuais.
Desconfiada do que pudesse ter ocorrido, a mãe perguntou para seu filho de 7 anos, que também passou o final de semana com o pai, e o garoto afirmou que viu o momento do ato.
A mãe declarou ainda que desde as férias de julho, período em que as crianças também ficaram o pai, a menina reclama de dores.
O caso foi registrado como atentado violento ao pudor e será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Delegacia Seccional
Após o registro da ocorrência, os procedimentos do inquérito policial dependem de representação por parte da vítima ou dos responsáveis.
Nos casos em que há suspeita sobre a conjunção carnal consumada ou não, a vítima passa por exame de corpo de delito para confirmação do ato.
“Se for provado que realmente houve conjunção carnal o suspeito responderá por estupro. Caso a conjunção carnal não tenha se concretizado, o suspeito responderá por atentado violento ao pudor”, explicou. Em Catanduva, casos dessa natureza acontecem raramente.
