sábado, 21 de setembro de 2024
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Macchione exige provas de propina

“Ele denunciou o crime, tem de apresentar as provas ou os fatos”, afirmou o prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) a respeito da denúncia feita pelo vereador e presidente da Câmara…

“Ele denunciou o crime, tem de apresentar as provas ou os fatos”, afirmou o prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) a respeito da denúncia feita pelo vereador e presidente da Câmara de Catanduva na terça-feira, dia 16, na Câmara, sobre pagamento de propina para facilitar sonegação de impostos devidos por empresa concessionária de serviço de transporte coletivo urbano.

De acordo com a denúncia de Crippa, uma “família” teria lhe transmitido informações a respeito do funcionamento do esquema que já existiria há pelo menos cinco anos.

Crippa indicou que, com base em cálculos estimados de fluxo de pessoas que utilizam o serviço de transporte coletivo urbano da cidade, o total sonegado no período passa de R$ 2 milhões, quando somados os juros.

Macchione classificou a denúncia como grave e afirmou que aguarda o vereador petebista apresentar provas ou informações que possam direcionar investigação interna no Executivo Municipal.

“Preciso que ele nos transmita informações. Se não quiser fazer isso oficialmente, que nos indique a direção para que consigamos apurar”, disse o prefeito.

O chefe do Executivo afirmou que a Prefeitura realiza fiscalização específica no serviço de transporte desde fevereiro.

Em matéria veiculada na edição de ontem, o assessor de Comunicação, Carlos José Dezuani Júnior, disse que a verificação fiscal de uma das duas empresas que executam o serviço em Catanduva já foi concluída e culminou em autuação da empresa por constatação de irregularidade.

Segundo Macchione, a empresa contesta judicialmente a autuação da administração pública.

A fiscalização da segunda empresa estaria em curso.

Dezuani informou que não poderia especificar quais irregularidades foram encontradas na empresa fiscalizada porque as informações são privilegiadas por sigilo contábil e fiscal, mas que a Câmara de vereadores poderia requerer oficialmente as informações.

Crippa considerou absurdo o fato de a Prefeitura não informar quais foram as irregularidades e o valor apurado.

“É um absurdo. Então eles não divulgam e passam para a Câmara divulgar? Acho que a Câmara tem que cuidar da sua casa e a Prefeitura da dela”, defendeu.

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