domingo, 24 de novembro de 2024
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Macacos resgatados com sinais de intoxicação morrem em Rio Preto

Dois macacos pregos que foram resgatados com sinais de intoxicação e maus-tratos ontem (3), na área conhecida como “Mata dos Macacos”, em São José do Rio Preto (SP), morreram na…

Dois macacos pregos que foram resgatados com sinais de intoxicação e maus-tratos ontem (3), na área conhecida como “Mata dos Macacos”, em São José do Rio Preto (SP), morreram na madrugada desta quinta-feira (4). Eles estavam sob os cuidados do Zoológico Municipal. Outros três animais continuam em recuperação no local.

Hoje de manhã, um novo sagui trazido do Parque Ecológico Sul chegou ao zoológico, com incoordenação motora e dificuldade respiratória. Há a indicação que os três animais resgatados no local pertençam à mesma família. Ele passa por exames com a equipe.

Ontem, uma ação conjunta feita por profissionais do Zoológico e pela Polícia Ambiental resgatou os animais – eles estavam vomitando, cambaleando e com sinais de maus-tratos. Uma armadilha também foi encontrada.

A polícia suspeita de tráfico de animais e também de atentados relacionados aos recentes casos de varíola dos macacos confirmados no município.

Informação

A Coordenadora em Vigilância em Saúde de Rio Preto, Andreia Negri, divulgou um vídeo, por meio das redes sociais da Prefeitura, ressaltando a população que o vírus Monkeypox é transmitido de pessoa para pessoa. A doença é chamada “varíola dos macacos” porque se origina na descoberta inicial do vírus em macacos em 1958.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria. Desta forma, o nome “varíola dos macacos” diz respeito somente à primeira identificação e não a transmissão atual que é entre humanos somente.

“Hoje essa transmissão da doença não se dá entre macacos para humanos, mas em humanos. É uma transmissão que acontece de pessoa para pessoa, por contato íntimo, muito próximo, contato sexual e contato com as lesões. Ou seja, o macaco não está envolvido nessa cadeia de contaminação. Então, pedimos que a população não faça nada contra esses animais. Eles estão na natureza, em seu habitat natural e não são os transmissores da doença”, ressaltou.

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