terça-feira, 15 de outubro de 2024
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Lula responsabiliza PT por provável derrota de Padilha

Principal cabo eleitoral do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou indiretamente o partido pelas dificuldades enfrentadas por seu afilhado político, Alexandre Padilha, na corrida pelo Palácio dos…

Principal cabo eleitoral do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou indiretamente o partido pelas dificuldades enfrentadas por seu afilhado político, Alexandre Padilha, na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes.

Após comandar um desfile em carro aberto ao lado de Padilha e provocar tumulto ao desembarcar para caminhar pelas ruas de São Bernardo do Campo, o ex-presidente cobrou que o PT volte às ruas e faça uma oposição mais atuante ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) , que busca a reeleição.

“Acho que essa eleição é uma coisa fantástica. Acho que o companheiro Padilha, marinheiro de primeira viagem em uma campanha majoritária, sabe que o partido tem que trabalhar muito mais. O partido precisa voltar a ocupar as ruas desse país como sempre fizemos. O lugar do PT não é no gabinete, o lugar do PT é na rua, conversando com o povo, politizando com a sociedade, discutindo os problemas bons e mais com a sociedade”, afirmou.

No início de setembro, Lula reuniu a cúpula do partido em São Paulo e, diante da militância, cobrou empenho na campanha de Padilha e na reeleição da presidente Dilma Rousseff, que enfrenta alta rejeição no Estado que é o maior colégio eleitoral do país.A bronca pública movimentou líderes do partido que começaram a se dividir especialmente pela região metropolitana da capital em atos nos fins de semana para tentar dar fôlego às candidaturas petistas.

MARATONA
No ato deste sábado, no entanto, Lula e Padilha foram acompanhados pelo senador Eduardo Suplicy, que tenta a reeleição, e pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. Ministros considerados puxadores de votos, como a ministra Marta Suplicy (Cultura) não compareceram. O ex-presidente, inclusive, encerrou neste sábado uma maratona de 12 eventos em seis dias, principalmente pela periferia do Estado, apresentando Padilha e defendendo a reeleição de Dilma.

Lula repetiu ainda o roteiro de críticas a Alckmin disparado ao longo da campanha, mas também atacou a postura apagada da Assembleia Legislativa. Ele indicou que falta oposição ao tucano.”São Paulo é um Estado sui generis. Quem faz política em São Paulo sabe que qualquer governador é uma personalidade importante do Estado e qualquer Assembleia Legislativa é muito importante em qualquer Estado. Em São Paulo, não. Em São Paulo, a Câmara de Vereadores tem mais jornalista cobrindo do que assembleia.

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