sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Lula pretende fazer o país crescer 5% ao ano com o PAC

Economia Depois de quase três de meses de suspense sobre as medidas responsáveis pelo crescimento da economia, o Governo Federal lançou nesta segunda-feira o PAC, Programa para Aceleração do Crescimento….

Economia
Depois de quase três de meses de suspense sobre as medidas responsáveis pelo crescimento da economia, o Governo Federal lançou nesta segunda-feira o PAC, Programa para Aceleração do Crescimento. Com validade até 2010, o programa traz propostas audaciosas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende fechar o segundo mandato com um crescimento de cinco por cento do Produto Interno Bruto, ou seja, da soma das riquezas produzidas pelo país. Entre as propostas estão ainda investimentos em infra-estrutura e controle fiscal. No total, o presidente prometeu incentivos próximos a 505 bilhões de reais que viriam, em grande parte, da iniciativa privada e dos governos estaduais. Porém, para chegar perto dos objetivos esperados, o presidente precisará do apoio do Congresso Nacional, que terá de aprovar medidas provisórias, administrativas e emendas complementares. Mesmo assim, em seu discurso de abertura, Lula se mostrou otimista. Enfatizou a importância de governos de coalizão para que a sociedade alcance o crescimento previsto.

Sei que contaremos, mais uma vez, com o apoio livre e soberano do Legislativo na construção de um novo Brasil. Sei também que contaremos com a compreensão e apoio dos governadores, que de certo apoiarão o Programa, que tem como um dos seus eixos a diminuição dos desequilíbrios regionais e que prevê obras e ações em todo o território nacional.

Antes mesmo do anúncio das medidas do PAC, Lula se reuniu com 25 governadores de todo país para apresentar as propostas. O programa, como era de se esperar, não agradou a todos os governadores, principalmente os de oposição. Os tucanos Aécio Neves, de Minas Gerais, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, criticaram a decisão do Governo Federal em não consultar os executivos estaduais. Temem perder receita, o que anularia o esforço de Lula em obter os crescimentos esperados. Já o economista da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli vai mais longe. Reclama da falta de diálogo com a sociedade.

Algum de nós ouviu falar ou tem alguma idéia do andamento ou dos resultados do plano anterior de desenvolvimento do governo do presidente Lula no primeiro mandato? Há uma sucessão de fracassos na implantação desses planos de desenvolvimento.

A partir de agora, o presidente Lula terá que se preocupar com um novo quebra-cabeça: a Reforma Ministerial, que será anunciada logo após as eleições para a mesa diretora da Câmara dos Deputados, no início de fevereiro.

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