terça, 12 de novembro de 2024
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Lula: Bolsonaro não reduz combustíveis porque tem rabo preso

“Bolsonaro precisa parar de falar bobagem, precisa parar de ficar dizendo que tem vontade de dar murro na mesa. Não é trocando o presidente [da Petrobras] não.”, disparou o petista…

“Bolsonaro precisa parar de falar bobagem, precisa parar de ficar dizendo que tem vontade de dar murro na mesa. Não é trocando o presidente [da Petrobras] não.”, disparou o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta terça-feira (24/05) em entrevista à Rádio Mais Brasil News. As informações são do Metrópoles.

Segundo Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não usa o poder que tem para abrir um diálogo e impedir que a Petrobras continue a comercializar combustíveis no Brasil com base na cotação internacional. O Preço de Paridade Internacional (PPI) é uma política de preços implementada em 2016, durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

“Se a Petrobras é tão importante, assuma ele a presidência da Petrobras. O que ele tem que ter é coragem. Porque, na verdade, o que ele tem é o rabo preso aos preços internacionais”, emendou o ex-presidente. “Ele pode fazer uma reunião com o Conselho Nacional de Política Energética, trazer a Petrobras para a mesa. Traga o conselho da Petrobras e decida que o preço não será dolarizado, que nós não vamos pagar o preço internacional”

Ainda segundo o petista, o limite de gastos favorece somente banqueiros “gananciosos”, ao impedir investimentos em políticas públicas para a população. “No nosso governo haverá responsabilidade social e não teto de gastos. Por que aprovaram teto de gastos? Porque os banqueiros são gananciosos. Eles exigiram que o governo garantisse o que eles têm direito de receber e tentaram criar problemas para investimento na Saúde, na Educação, na Ciência e Tecnologia”.

A Emenda Constitucional 95, de 2016 estabelece um limite para os gastos do governo para os 20 anos seguintes, contados a partir de 2017. Esse limite é definido com base no orçamento do ano anterior, corrigido todos os anos pela variação da inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior.

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