sexta, 15 de novembro de 2024
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Líder do CV que havia fugido pelo esgoto é preso no Paraguai

O traficante Luís Cláudio Machado, conhecido como Marreta, foi preso no Paraguai por agentes da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (23), com o apoio da Secretaria Nacional Anti-drogas do…

O traficante Luís Cláudio Machado, conhecido como Marreta, foi preso no Paraguai por agentes da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (23), com o apoio da Secretaria Nacional Anti-drogas do país vizinho.

De acordo com informações da subsecretaria estadual de inteligência do Rio, Machado é um dos chefes do Comando Vermelho e era responsável pela remessa de cocaína e armas para o Estado. Também é acusado de ordenar confrontos contra policiais e ataques às sedes das UPPs do Complexo do Lins e do Alemão.

O traficante possui 56 anotações criminais que resultaram em cinco condenações por crimes como tráfico de drogas, sequestro e homicídio. Em fevereiro de 2013, ele fugiu pelo sistema de esgoto do Instituto Penal Vicente Piragibe, em Bangu, na zona oeste do Rio, e estava foragido desde então. Na ocasião, outros 30 detentos fugiram.

Machado foi preso nesta terça em uma casa de luxo no bairro de Ykua Sati, na cidade de Assunção, no Paraguai. Ao perceber a ação policial, ele tentou fugir pulando do segundo andar da residência e também um muro divisório de mais de 2 metros de altura, nos fundos do imóvel. Durante a fuga, machucou os pés, mas recebeu atendimento médico e passa bem.

Na residência, foram encontrados um cofre com dólares, reais e guaranis. A Polícia Federal aguarda os procedimentos de extradição para realizar a transferência do traficante para o Rio.

Ainda de acordo com a subsecretaria estadual de Inteligência, Machado é o quinto chefe do tráfico do Comando Vermelho preso neste ano. Três deles atuavam na zona norte do Rio, nos Complexos da Penha, Alemão e Mangueira. O quarto, coordenava o tráfico de drogas na Região dos Lagos.

O Comando Vermelho foi a principal facção criminosa atingida com o avanço das UPPs, cargo chefe do programa de segurança do governo. Das 38 UPPs instaladas, pelo menos 26 eram totalmente ocupadas por integrantes da facção; seus líderes são, segundo a secretaria Estadual de Segurança, os responsáveis pelos principais ataques às sedes das UPPs.

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