O Executivo pretende implementar o Fundo Pró-Leitura, que será uma das formas de financiamento das políticas públicas do setor.
Entre outras ações, o fundo deve interiorizar a leitura e incentivar a presença do autor brasileiro no mundo.
Para que o fundo vire realidade, o Ministério da Fazenda discute a possibilidade de criar um novo tributo a ser cobrado das editoras.
Especialistas contrários ao imposto avaliam que o momento de crise não é propício para aumentar a carga tributária.
O governo alega que a contribuição de 1% sobre o faturamento das empresas foi um acordo fechado com os livreiros em 2004.
Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o aumento do imposto vai dificultar o acesso ao livro.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o novo imposto pode representar um custo de 60 milhões de reais por ano as empresas.
Para o governo, essa quantia não deve pesar aos livreiros que tiveram uma renúncia fiscal de 300 milhões de reais com o fim de outros tributos.