sexta, 22 de novembro de 2024
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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, é alvo da PF pelo 8 de Janeiro

O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Leonardo de Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, é um dos alvos da 19ª operação Lesa Pátria, deflagrada nesta 4ª feira (25.out.2023)….

O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Leonardo de Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, é um dos alvos da 19ª operação Lesa Pátria, deflagrada nesta 4ª feira (25.out.2023). Ele participou dos atos extremistas do 8 de Janeiro, em Brasília.

Esta é a 2ª vez que Léo Índio é alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em 27 de janeiro, ele foi alvo da 3ª fase da mesma operação.

Nesta 5ª feira (26.out), os agentes da PF cumprem 5 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília (DF).

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, declarou a PF em nota.

O Poder360 tentou contato com a defesa de Léo Índio, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

FASES ANTERIORES

A 18ª fase foi realizada em 29 de setembro. O alvo foi o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes. Ele era diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, sob o comando de Eduardo Pazuello, em 2021. Foi exonerado em 31 de dezembro de 2022, último dia do governo de Jair Bolsonaro (PL).

A 17ª fase foi realizada em 27 de setembro. A PF prendeu Aildo Francisco Lima, acusado de fazer uma live sentado na cadeira do ministro do STF Alexandre de Moraes durante os atos extremistas do 8 de Janeiro.

A 16ª fase foi realizada em 5 de setembro. Foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão por determinação do STF em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

A 15ª fase foi realizada em 29 de agosto. Foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO) e Piracanjuba (GO) contra o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO).

A 14ª fase foi realizada em 17 de agosto. A PF prendeu um pastor e uma cantora gospel pelos atos do 8 de Janeiro nas buscas que miraram suspeitos de fomentar “Festa da Selma”, codinome usado para se referir aos atos extremistas

A 13ª fase foi realizada em 27 de junho. Os agentes cumpriram 1 mandado de busca e apreensão em Itapetininga (SP) contra um possível financiador. O Poder360 apurou tratar-se de Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio ex-afiliada à Jovem Pan no município paulista.

A 12ª fase foi realizada em 23 de maio. Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva no Distrito Federal.

A 11ª fase foi realizada em 11 de maio. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do bloqueio de R$ 40 milhões em bens dos envolvidos.

A 10ª fase foi realizada em 18 de abril. Foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão em 7 Estados e no DF.

A 9ª fase foi cumprida em 23 de março. Na ocasião, o major da reserva da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal), Cláudio Mendes dos Santos, 49 anos, foi preso. Ele foi acusado de administrar o dinheiro usado para financiar os atos extremistas.

A 8ª fase foi deflagrada em 17 de março com objetivo de prender 32 extremistas do 8 de Janeiro. A ação policial foi realizada em 9 Estados e no Distrito Federal.

A 7ª fase foi realizada em 7 de março. Foram presos 3 extremistas e os policiais cumpriram 8 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e no Paraná.

A 6ª fase cumpriu 8 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe.

A 5ª fase, em 7 de fevereiro, levou à prisão de 4 agentes da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal) que estariam supostamente envolvidos nos atos extremistas do 8 de Janeiro.

Entre os presos, estava o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime Barreto, responsável pelo setor que planejou a segurança da Esplanada dos Ministérios no dia dos atos. Além dele, foram presos:

o capitão Josiel Pereira César;
o major Flávio Silvestre de Alencar;
o tenente Rafael Pereira Martins.

Em 3 de fevereiro, agentes realizaram a 4ª fase da operação em 5 Estados e no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nos Estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

O Poder360 apurou que um dos presos nesta fase foi o ex-presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Rio Verde (GO), Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão. O ex-candidato a deputado estadual William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo” também foi preso em Rondônia. Um policial legislativo do Senado Federal ainda não identificado foi um dos alvos de busca e apreensão da operação.

Em 27 de janeiro, a corporação realizou a 3ª fase da operação no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Os agentes cumpriram 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão.

O sobrinho de Bolsonaro Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi um dos alvos da última fase. O Poder360 apurou que agentes da PF cumpriram um mandado de busca e apreensão em sua residência.

A 2ª fase da Lesa Pátria foi realizada em 23 de janeiro com a prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, que invadiu o Palácio do Planalto e destruiu um relógio do século 17 durante os atos do 8 de Janeiro. Ferreira foi preso em Uberlândia (MG) e encaminhado para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

A operação foi deflagrada em 20 de janeiro. Na 1ª fase, foram cumpridos 8 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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