O custo de vida do brasileiro voltou a subir.
O avanço foi de 0,17 por cento do na segunda medição de agosto do Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas. O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram quase sete e meio por cento.
Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada, por exemplo, pelo leite, o plano de saúde, a conta de luz e a refeição fora de casa.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que disparou 0,87 por cento, graças ao aumento dos materiais e principalmente da mão de obra.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como a soja e também pelos fertilizantes, por exemplo.