Dois homens, de 20 e 48 anos, foram presos em flagrante após invadirem um restaurante em São Vicente, no litoral de São Paulo, e furtarem centenas de panfletos que imitavam notas de R$ 100. Ao g1, Waldomiro Moreira dos Santos, proprietário do estabelecimento, disse que se os panfletos fossem realmente cédulas de dinheiro ele estaria “perdido”, ainda que a ação dos criminosos tenha acarretado em um prejuízo de quase R$ 5 mil.
O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira (19), no Centro de São Vicente. Conforme relato do proprietário, a dupla arrombou o portão de ferro e uma porta de vidro por volta das 3h50. A ação foi acusada pelo sistema de monitoramento como invasão, pela movimentação longe do horário de funcionamento do restaurante.
Segundo Waldomiro, o sistema acionou a polícia, que foi rapidamente até o local e conseguiu deter os suspeitos. A dupla foi presa em flagrante e o caso registrado como furto a estabelecimento comercial na Delegacia Sede de São Vicente. No boletim de ocorrência, consta que a dupla teria invadido o local para roubar um celular, que foi recuperado.
“Se fosse dinheiro eu estava perdido”
Waldomiro explica que os panfletos têm a imagem de uma nota de R$ 100 de um lado e a propaganda do restaurante do outro. A ideia foi uma estratégia de marketing do proprietário, que usa a curiosidade do freguês a seu favor. “As pessoas vêm a nota de R$ 100 e pegam o panfleto, depois no outro lado encontram os descontos que oferecemos aqui.”
A dupla levou cerca de 500 panfletos do comércio. “Se realmente fossem cédulas de dinheiro, o valor se aproximaria dos R$ 50 mil. Eles [criminosos] saíram com os bolsos cheios de panfletos. Seria cômico se não fosse trágico”, disse o proprietário.
Apesar do prejuízo não superar o valor que seria caso os panfletos fossem notas de R$ 100, Waldomiro conta que teve um prejuízo de quase R$ 5 mil. O valor considera os reparos do que foi quebrado na invasão, além do custo dos panfletos.
O proprietário contou que administra o restaurante há dois anos, mas que o estabelecimento existe há três. Nesse tempo, o local já foi roubado cinco vezes, sendo que em duas delas houve invasão. “Falta segurança. Ficamos à mercê dos assaltantes”, lamenta.
