Três homens armados renderam o motorista E.P.R., 42 anos, e roubaram cerca de R$ 50 mil em cigarros, anteontem, em Rio Preto. Os bandidos abordaram a vítima quando ela saía de um posto de combustível na avenida José Munia e a abandonaram em uma estrada de terra de acesso à BR-153, próximo a Bady Bassitt. A polícia ainda não tem pistas dos assaltantes. O motorista foi abordado por volta das 9h45, após descarregar parte da mercadoria no posto de combustível. Dois homens armados se aproximaram do carro da vítima, uma Fiorino branca, e um deles entrou no veículo. O segundo bandido entrou em outra Fiorino, e uma terceira pessoa acompanhava a ação em uma caminhonete. Sob ameaça de morte, a vítima foi obrigada a dirigir até a BR-153, sentido Bady Bassitt.
De acordo com informações do motorista prestadas na delegacia, os bandidos não devem ser de Rio Preto porque não conheciam o caminho para chegar até a rodovia. Ele declarou que acredita que era seguido havia algum tempo porque os criminosos sabiam que ele transportava cigarros na Fiorino. Durante o trajeto até a rodovia, E.P.R. relatou aos bandidos que o carro possui sistema de monitoramento eletrônico e, caso saísse do perímetro urbano, o alarme iria disparar. Assustado com a situação, um dos assaltantes, segundo o motorista, ameaçou matá-lo, caso a empresa de segurança rastreasse a Fiorino até a rodovia.
A vítima foi obrigada a seguir com o carro até a rodovia BR-153 acompanhada por uma outra Fiorino e a caminhonete. O carro foi conduzido até uma estrada de terra e estacionado próximo a um posto de combustível. Lá, dois bandidos abriram o compartimento da Fiorino onde estavam as caixas de cigarro e transferiram 12,5 mil maços da mercadoria para a outra Fiorino dos assaltantes. Após carregar o veículo com os cigarros, o trio fugiu e deixou a Fiorino e a vítima na estrada. Ela pediu socorro a um motorista que passava pelo local. Anteontem à noite, investigadores do 5º Distrito Policial estiveram no posto de combustível onde o motorista foi abordado para analisar o sistema de filmagem, mas o circuito de segurança estava desligado e nenhuma das câmeras captou a ação criminosa.
