sábado, 28 de dezembro de 2024
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Ladrões levam 21 armas de fogo do museu de Catanduva

Um ato bastante audacioso ocorreu entre os dias 26 e 29 de março no Museu Histórico e Pedagógico “Pedro de Toledo”, anexo ao Museu Municipal de Catanduva, antigo Museu da…

Um ato bastante audacioso ocorreu entre os dias 26 e 29 de março no Museu Histórico e Pedagógico “Pedro de Toledo”, anexo ao Museu Municipal de Catanduva, antigo Museu da Imagem e do Som. Ladrões levaram 21 armas de fogo entre fuzis e revolveres. São armas antigas que pertenciam ao Município. Segundo o boletim de ocorrência do Plantão Policial, houve arrombamento de uma porta lateral do museu.

Segundo o relato, guardas civis municipais apresentaram-se para a ocorrência e informaram que no museu, após arrombamento de uma porta de madeira lateral e de dois armários de aço, levaram 21 armas de fogo sendo 12 revolveres marca Saint Etienne, de origem belga, calibre 32 e nove fuzis. Todos os fuzis são acionados por ferrolho. Alguns são do ano de 1880. Segundo o relato, os revolveres aparentam estar em funcionamento.

Estas são as armas furtadas do museu: oito fuzis marca Lowe cujos números correspondentes são 3254, 1230, 80_3, 3589, 53_8, 1715, 1639 e 8952; um fuzil marca não definida número 80006; 12 revolveres sendo um sem númerção, calibre 45, e os demais da marca Saint Etienne, calibre 32, todos com seus respectivos números H-14166, H-14471, H-20177, H-20648, H-20713, H-20837, H-20840, H-20869, H-22008, H-22037, H-22607.

Segundo informou assessor de Comunicação da Prefeitura de Catanduva, a Guarda Civil Municipal divulgou que as armas, da primeira metade do século passado, respectivamente, os fuzis e revólveres dificilmente poderão ser utilizados e nem possuem munição no mercado; a suspeita é que as peças de museu sejam comercializadas para colecionadores. A Guarda informou que o furto ocorreu no final de semana, durante a folga do vigia, e foi notado na segunda-feira, 29, quando o profissional voltou ao seu posto. Ainda segundo a Guarda, trata-se do primeiro furto no local.

A coordenadora de Cultura lamentou o ocorrido e disse que a perda histórica é muito grande. As peças furtadas estavam em Catanduva desde 1969, quando foi implantado o Museu.

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