Ontem, às 12h30, dois motociclistas roubaram R$ 17,4 mil em dinheiro de uma residência na Rua Aracaju. Segundo o pai da vítima, que preferiu não se identificar, dois motociclistas com capacete, armados e em motos distintas o abordaram enquanto retirava o seu veículo da garagem.
Na ocasião, seu filho, F. M. R., 33 anos, estava na calçada e também foi abordado. “Na hora pensei que eles queriam roubar meu carro, mas eles queriam dinheiro”, disse o pai da vítima.
Pouco tempo antes da abordagem, seu filho teria sacado de dois bancos R$ 17,4 mil para acertar parte da compra de um imóvel. Ao chegar em casa, colocou o pacote de dinheiro sobre a geladeira, na cozinha.
Um dos ladrões ficou do lado de fora da casa com o pai da vítima, enquanto o outro entrou na residência e pegou o dinheiro. “Eles sabiam que meu filho havia sacado esse valor, um dos criminosos foi direto ao assunto, perguntando onde estava o dinheiro que ele havia retirado do banco”, alegou o pai.
Os autores do crime evadiram-se do local. As equipes da Força Tática e viaturas da Polícia Militar foram acionadas, mas não encontraram os meliantes.
A Polícia trabalha com a hipótese de que os ladrões sejam os mesmo criminosos que têm assaltado farmácias e mercados nos últimos dias.
Segundo o delegado Luís Roberto Rissi, a Polícia entrou em contato com os bancos onde foram efetuados os saques, mas em ambos, as câmeras de segurança não captaram imagens que ajudassem na investigação. Em uma das agências as câmeras não estavam funcionando. “Nesse caso existe duas hipóteses; ou a vítima foi vista dentro do banco, retirando o valor e seguida até sua residência, ou alguém já sabia que seria sacado esse valor por ele. A polícia continuará as diligências e investigações nessa ocorrência. Caso alguém saiba algum fator que nos leve aos autores, colabore denunciando”, finalizou Rissi.
O pai da vítima disse que nunca havia passado por algo parecido. “A sensação é horrível, pensei em várias coisas ao mesmo tempo. Primeiro, achei que meu veículo seria roubado, depois imaginei que fosse seqüestro relâmpago, tudo em fração de segundos”, lamentou.
