sábado, 23 de novembro de 2024
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Ladrão virtual rouba mais de R$ 110 mil de loja

Lá vai mais um exemplo de risco ao utilizar a rede de computadores para a movimentação bancária. Você confia 100% nos aplicativos e serviços disponibilizados? Independentemente da resposta, olha só…

Lá vai mais um exemplo de risco ao utilizar a rede de computadores para a movimentação bancária. Você confia 100% nos aplicativos e serviços disponibilizados? Independentemente da resposta, olha só isso que aconteceu em Votuporanga.

O dono de uma loja de celulares e eletrônicos processou um banco com a alegação de ter a conta invadida por golpistas, que efetuaram pagamentos de títulos na conta totalizando R$110.781,93. Ao constatar o desfalque na conta o empresário chegou a cair da cadeira e correu para o banco.

Pra tentar ajudar o banco depositou cerca de R$ 10 mil de volta na conta, mas alegou que a culpa pela invasão era do próprio cliente, já que o acesso a conta só poderia ocorrer mediante utilização de dispositivo de certificação digital e QR Code (aplicativo via celular), o que demonstrava, na alegação do banco, que o acesso tinha ocorrido com a ciência do correntista.

O banco também alegou que vírus de computador e ataques de hackers poderiam ter sido a origem do problema. Sem solução e com o prejuízo o empresário não teve outro jeito. Foi pra justiça pra buscar a reparação. Além dos danos materiais, já aproveitou e pediu mais R$40 mil de danos morais. Ao julgar o caso o juiz mandou o banco devolver o dinheiro na conta (mais de R$ 100 mil) e fixou os danos morais em R$ 15 mil.

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