domingo, 24 de novembro de 2024
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Ladrão se atrapalha e cai em buraco enquanto roubava cofre

A Polícia Civil do DF deflagrou, nesta quinta-feira (18), uma operação para prender o último integrante de um grupo suspeito de roubar cofres de postos de gasolina no Distrito Federal….

A Polícia Civil do DF deflagrou, nesta quinta-feira (18), uma operação para prender o último integrante de um grupo suspeito de roubar cofres de postos de gasolina no Distrito Federal. Câmeras de segurança flagraram uma das ações, em fevereiro, no Recanto das Emas, e registraram o momento em que um dos assaltantes se atrapalhou e caiu em um buraco.

Nas imagens, é possível ver três homens tentando erguer o cofre em uma garagem onde é feita troca de óleo. Em seguida, um quarto suspeito chegou e o grupo conseguiu levantar o objeto. Enquanto tentavam colocar o cofre no porta-malas de um veículo, as grades de proteção que tampavam um buraco no chão abriram e o homem caiu dentro da vala.

Outros dois suspeitos também caíram, mas no chão, ao lado do buraco. De acordo com a Polícia Civil, o grupo ainda realizou outros três roubos: o primeiro em dezembro do ano passado, no Gama; outro em janeiro deste ano, em Samambaia; e o último em março, em Ceilândia. Todos foram presos ao longo dos últimos meses (veja mais abaixo).

Operação Arquimedes
Nesta quinta, o último suspeito foi detido em flagrante por tráfico de drogas. Durante a operação, que ganhou o nome de Arquimedes, os agentes cumpriram também seis mandados de busca e apreensão.

Dois integrantes do grupo já haviam sido presos em abril deste ano e um terceiro homem foi detido na quarta-feira (17). A corporação afirma que eles atuavam há pelo menos um ano.

Os investigadores apontam que, durante os roubos, os frentistas eram rendidos com pistolas e amarrados. Em seguida, os criminosos usavam expansores hidráulicos para destruir o concreto que prendia os cofres ao chão.

Segundo a Polícia Civil, o grupo costumava agir durante a madrugada, usando luvas, máscaras e veículos roubados com placas clonadas. Em um dos roubos desses carros, os criminosos dispararam contra o motorista.

“Trata-se de grupo estável e permanente, que atuava com expansores hidráulicos, o que pressupõe certa técnica. Todos agiam com extrema violência”, afirmou Fernando Cocito, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF/Corpatri).

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