domingo, 22 de setembro de 2024
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Justiça torna réu caseiro por duplo homicídio de cunhadas

A juíza Luciana Cassiano Zamperlini Cochito da 1º Vara Criminal de Rio Preto recebeu a denúncia do Ministério Público no duplo homicídio qualificado (por dificultar ou tornar impossível a defesa…

A juíza Luciana Cassiano Zamperlini Cochito da 1º Vara Criminal de Rio Preto recebeu a denúncia do Ministério Público no duplo homicídio qualificado (por dificultar ou tornar impossível a defesa da vítima) de duas mulheres, cunhadas, mortas com uma barra de ferro no dia 04 de abril pelo caseiro, Josimar Batista do Prado de 29 anos, que está preso preventivamente durante o inquérito entregue pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

O novo desdobramento do caso foi publicado na edição desta quarta-feira (25) do Diário da Justiça Estadual, agressão foi dentro de um sítio perto da Fundação Casa, bairro Jardim das Oliveiras, região Norte da cidade.

“Deverá ser certificado pelo oficial de Justiça se o acusado possui advogado constituído [particular] ou se pretende constituí-lo, comunicando-lhe que, caso não possua, ser-lhe-á nomeado Defensoria Pública, através de advogados que atuam na Assistência Judiciária Gratuita para oferecê-la, no prazo legal”. Determinou a magistrada Luciana Cochito na decisão.

Cinco dias antes do final do prazo para que a defesa respondesse acusação o criminalista, Sidiney Fernando Pereira, que faz a defesa do jovem réu primário entrou com recurso de liberdade provisória e anulação da prisão preventiva de Batista, mas foi negado pela mesma juíza no dia 30 de maio deste ano.

CONHAQUE

Na época o delegado André Balura, que comandou as investigações, afirmou numa coletiva aos jornalistas que após o acusado cair em contradição de que não havia tomado bebidas alcóolicas, Investigadores descobriram que ele tinha ingerido mais de um litro de conhaque.

Eliana Costa, 56 anos e Clarice Thomé de Souza, 59, viviam juntas numa casa vizinha há cerca de 100 metros onde morava Josimar, a esposa e os filhos, “Inicialmente foi uma surpresa para ele [Josimar], nós tínhamos também um mandado de busca na residência dele, foram ouvidas várias pessoas então fizemos um entrelaçamento com a versão que ele apresentou; apontadas as contradições ele acabou confessando”. Contou o delegado Balura.

A história deverá ganhar a partir de agora outros desdobramentos como a submissão do caso ao Tribunal do Júri Popular, responsável diante da regra processual, condenar ou absolver pessoas em crimes dolosos contra a vida, ainda sem data definida para esta ocorrência.

Foi o próprio rapaz acusado no assassinato quem também chamou a polícia militar as gravações também foram juntas na ação penal em andamento no fórum central, ele disse que no dia dos fatos foi até casa das vítimas após ter ouvido gritos de socorro e que ao chegar na residência teria encontrado as duas mulheres já sem os sinais vitais, declaração essa descartada ao longo das apurações da polícia.

A reportagem do DHOJE também não conseguiu localizar a defesa e espaço continua aberto para manifestações.

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