quinta, 6 de fevereiro de 2025
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Justiça realiza audiência do caso Kelly Cadamuro

A Justiça de Minas Gerais realiza audiência de instrução e julgamento do caso Kelly Cadamuro, na manhã desta quarta-feira (16), em Frutal. Kelly foi, brutalmente, assassinada após carona combinada pelo…

A Justiça de Minas Gerais realiza audiência de instrução e julgamento do caso Kelly Cadamuro, na manhã desta quarta-feira (16), em Frutal.

Kelly foi, brutalmente, assassinada após carona combinada pelo WhatsApp, no dia 1º de novembro do ano passado. Jonathan Pereira do Prado é acusado de latrocínio, oculta- ção de cadáver, fraude processual e estupro. Daniel Teodoro da Silva e Wander Luís Cunha por receptação.

“Nesta audiência serão ouvidos as testemunhas de acusação, defesa, os policiais e os réus. O Juiz já pode decidir a sentença, tudo depende dele. Às vezes, ele pode dar mais tempo para a defesa”, explica o advogado da família, Jorge Argemiro de Souza Filho. Jorge foi contratado para acompanhar o caso e buscar soluções “Vamos batalhar para conseguir no mínimo 30 anos de pena, mas eu quero pena máxima para eles. Vamos tentar buscar mais provas, ver se eles confessam mais alguma coisa”, afirma Filho.

“A família busca Justiça. Eles estão muito abalados, é uma dor que nunca passa. A justiça é um meio de deixar eles com o coração mais leve”, completa o advogado. Relembre o caso Kelly Cadamuro era estudante e viajava várias vezes de Rio Preto a Itapagipe-MG. Ela participava de um grupo de carona compartilhada por meio de WhatsApp.

No dia 1º de novembro, a jovem combinou por mensagem que daria carona para um casal. No momento da viagem, a mulher havia desistido, comparecendo apenas o homem, que é o acusado de matar Kelly. Quando parou em um posto na BR-153 para abastecer o ve- ículo, a vítima fez o último contato com o namorado avisando que estava abastecendo o carro. Foram registrados durante o percurso, imagens do carro da vítima, na primeira vez Kelly aparecia dirigindo.

O segundo registro mostra o veículo retornando e quem estava dirigindo era Jonathan. Segundo investigações, o homem espancou a mulher e a matou enforcada. O corpo foi encontrado com a cabeça mergulhada em um córrego perto de Frutal e sem as calças, o que indica que a vítima também foi estuprada. O carro foi localizado abandonado em uma área rural em Rio Preto. Três dias depois, os suspeitos foram presos e confessaram participações no crime.

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