A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de 70 acusados de envolvimento na compra de dossiê contra políticos do PSDB.
Segundo a PF, é a partir disso que os investigadores vão identificar a origem de R$ 1,7 milhão que seriam usados para a compra dos documentos, que teriam sido produzidos pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, apontado como chefe da Mafia das Ambulâncias.
O dinheiro foi apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha num hotel em São Paulo, no último dia 15. Serão investigadas corretoras de valores e clientes de câmbio e agências de turismo, além de bancos que forneceram o dinheiro.
Valdebran Padilha disse à PF que o ex-assessor de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda, entregou sacola de dinheiro ao advogado do PT, Gedimar Passos.