Proibida a volta da prova de laço na Festa do Peão de Barretos.
Uma liminar do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo considera inconstitucional uma lei municipal aprovada em fevereiro deste ano pela Câmara dos vereadores de Barretos, que foi inclusive sancionada pelo prefeito Guilherme Ávila.
A nova legislação suspendia a decisão que proibia as provas de laço nos rodeios da cidade. Para essas provas são usados animais com pouco mais de um mês de idade. Eles são separados de suas mães para sofrer laçadas de um peão depois de serem instigados a correr pela arena. São laçados, arrastados pelo chão e têm as patas amarradas. Muitas vezes os ferimentos acabam condenado o pobre do animal à morte.
O relator da limitar Pérciles Piza considerou a tentativa do município como um inaceitável retrocesso. Porque, segundo ele, a própria legislação paulista preza pela proteção dos animais contra práticas cruéis.
Em 2011, um bezerro teve que ser sacrificado no rodeio de Barretos depois de ficar paraplégico em uma prova de bulldog. Nessa prova o cavaleiro cerca um garrote e outro salta em cima do animal, torcendo o pescoço dele para que ele caia. A justificativa do município para voltar a oferecer esse tipo de crueldade é que a prova do laço beneficiaria o turismo e a economia da cidade.