Marta Colassiol e Mônica Bertão continuam presas. A Reportagem de “O Extra.net” confirmou que o juiz da 3ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Guacy Sibille Leite, negou o pedido de liberdade provisória para ambas.
A dupla permanecerá respondendo o processo detida na Cadeia Feminina de Cajuru/SP. Pelo menos até um novo “habeas corpus”, já protocolado no Fórum de Ribeirão pelos advogados das acusadas, ser analisado pela Justiça, o que deve acontecer até a noite de hoje. Caso não ocorra até o fim do expediente Judiciário nesta quarta (08), somente na segunda-feira, dia 13, o caso deverá apresentar novidades.
PREOCUPAÇÃO
Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostram uma conversa em que a vereadora de Pradópolis/ SP, Marlene Galiaso, apontada como líder do grupo criminoso que fraudava licitações e concursos públicos nas regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Fernandópolis, estaria preocupada com a “perda” de alguns certames.
Em uma ligação através de um celular, com data de 18 de março deste ano, Galiaso conversa com um homem – não identificado – e faz menções a concorrências perdidas em Fernandópolis, Dumont/SP e Nova Granada/SP.
A “preocupação” da vereadora investigada está diretamente ligada ao poder de “faturamento” que a quadrilha possuía: o montante que o grupo denunciado pelo GAECO (Grupo ao Crime Organizado) teria desviado dos cofres públicos, através de fraudes em Câmaras Municipais e Prefeituras, já ultrapassa R$ 2,5 milhões.
Ao todo, 14 pessoas continuam presas e 6 foram liberadas. Com 4 dos investigados que responderão o processo em liberdade, há um acordo de delação premiada. Um empresário e ex- -secretário de Finanças de Monte Alto/SP ainda é considerado foragido.
João Leonel-O Extra.net