A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, negou nesta sexta-feira (18) um novo pedido da defesa do cantor Gusttavo Lima para desbloquear os bens da empresa Balada Eventos e Produções. Em 23 de setembro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da companhia.
Este é o segundo pedido de desbloqueio negado pela Justiça. Os bens foram bloqueados como parte da Operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais.
Segundo a solicitação da defesa do cantor, “todos os bens foram comprados pela Balada Eventos com dinheiro de seu próprio caixa”, com origem em “atividade empresarial cuja legalidade jamais foi colocada em dúvida ou contestada”.
Em sua decisão, a juíza afirmou que não há fatos novos que justifiquem a liberação dos bens e que os fundamentos da decisão inicial permanecem inalterados. A magistrada disse ainda que há “fortes indícios” de que tanto a empresa quanto o cantor estão envolvidos em “um extenso esquema de lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho e outros jogos de azar, como apostas esportivas e cassinos online”.
