quinta, 14 de novembro de 2024
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Justiça manda soltar policial militar que matou camelô em blitz

A Justiça mandou soltar o policial militar preso na última quinta-feira (18) acusado de matar um camelô durante uma blitz na Lapa, zona oeste paulistana. I magens gravadas por testemunhas…

A Justiça mandou soltar o policial militar preso na última quinta-feira (18) acusado de matar um camelô durante uma blitz na Lapa, zona oeste paulistana. I

magens gravadas por testemunhas mostram o momento em que o soldado Henrique Dias Bueno de Araújo dispara sua pistola .40 com a mão direita, depois que o ambulante Carlos Augusto Muniz Braga tenta arrancar um spray de pimenta que estava na mão esquerda do PM. O tiro atingiu a cabeça de Braga, que conseguiu correr alguns metros antes de cair. (Veja vídeo no final da matéria)

O ambulante foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos – segundo a polícia, ele chegou sem vida ao hospital. O PM foi preso em flagrante por homicídio e levado ao presídio militar Romão Gomes no mesmo dia. Porém, na noite de sexta (19), a Justiça emitiu um alvará de soltura em favor de Araújo. Em depoimento à polícia, ele disse que o disparo foi acidental. Araújo já responde a um outro caso de homicídio.

Ele atirou contra um morador de rua, há seis meses, também durante uma abordagem policial, quando tentou abordar um homem que empurrava um carrinho de ferro-velho pela rua. Segundo a PM, o morador de rua teria se negado a parar e usado um facão para ameaçar Araújo e outro soldado que o acompanhava. Araújo teria atirado duas vezes nas pernas do homem, que continuou a ir na direção dos policiais. O soldado então atirou no tórax do homem, que morreu. A vítima não foi identificada até hoje.

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