Darryl George, um estudante do Texas, nos Estados Unidos, enfrentou um revés em sua batalha legal após ser proibido de entrar na sala de aula por usar dreadlocks. A decisão de uma escola pública em Barbers Hill, Houston, foi apoiada por um juiz local, rejeitando a queixa de discriminação do aluno.
George, um jovem negro de 18 anos, expressou sua identidade cultural ao adotar os dreadlocks, mas foi suspenso das aulas devido às regras da escola que limitam o comprimento do cabelo dos alunos do sexo masculino. “Comecei a usar dreadlocks para me sentir mais próximo do meu povo, dos meus ancestrais. É quem eu sou”, afirmou em entrevista coletiva antes da audiência.
A escola justificou a decisão com base em suas regras internas, levando George a enfrentar a suspensão das aulas e participar de um programa disciplinar. A mãe do jovem, Darresha George, destacou que a escola em questão é a única opção no distrito. Mesmo ajustando o penteado, a punição permaneceu inalterada.
Os advogados de George invocaram a lei CROWN, que proíbe a discriminação com base no cabelo associado à raça, argumentando que o aluno está protegido por ela. No entanto, o juiz local decidiu que a lei não cobre especificamente extensões de cabelo, recusando-se a alterá-la.