domingo, 29 de setembro de 2024
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Justiça decreta prisão de motorista de app suspeito de abuso

A Justiça de São Paulo decretou na terça-feira (20) a prisão preventiva do motorista de transporte por aplicativo suspeito de passar a mão no seio e na coxa da miss,…

A Justiça de São Paulo decretou na terça-feira (20) a prisão preventiva do motorista de transporte por aplicativo suspeito de passar a mão no seio e na coxa da miss, modelo e estudante Ariana de Melo. Segundo a mulher, o homem cometeu o abuso sexual dentro do carro, durante uma corrida na tarde de terça-feira (19), entre Barueri, na região metropolitana de São Paulo, e a capital paulista.

Ariana, que tem 27 anos e representou a cidade litorânea de Ilhabela no concurso de beleza Miss Universo São Paulo, disse ainda que o condutor a chamou de “gostosa” e “prostituta”, e a xingou de “vagabunda” e “piranha”.

Após a miss Ilhabela registrar boletim de ocorrência do caso numa delegacia, o motorista, identificado como Rogério Conceição, de 52 anos, foi procurado e preso em flagrante e indiciado por importunação sexual. A prisão foi feita pela pela 1ª Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil. Ele negou o crime.

Durante a audiência de custódia para ouvir o motorista, a juíza Tania da Silva Amorim Fiuza, que decretou a conversão da prisão em flagrante de Rogério para a preventiva, argumentou que “em pese o delito tenha sido praticado sem o emprego de violência ou grave ameaça, aparentemente, verifico que a autuado praticou a conduta limitando a liberdade da vítima, para passar as mãos no seu seio e coxa, como forma de satisfazer a sua lascívia”.

De acordo com a magistrada e o Ministério Público (MP), o crime cometido pelo motorista pode ser reclassificado futuramente para tentativa de estupro, o que reforça a manutenção da sua prisão.

“Os fatos narrados são de possível ocorrência de estupro tentado, de modo que a conversão do flagrante em prisão preventiva se faz necessária a fim de se resguardar a ordem pública, evitar reiteração delitiva e assegurar a aplicação da lei penal”, escreveu a juíza na sua decisão.

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