A Justiça decretou quarta-feira a prisão preventiva do empresário Alfeu Mozaquatro, dono de frigoríficos e curtumes instalados em Fernandópolis e em Monte Aprazível.
Ele é suspeito de envolvimento em um crime de seqüestro, tentativa de homicídio e coação de testemunhas de um processo ambiental movido pelo Ministério Público contra suas empresas.
De acordo com o delegado Valter Colassino Júnior, de Monte Aprazível, três pessoas ligadas ao empresário teriam seqüestrado as testemunhas, há dois meses. Dois acusados são lutadores de jiu-jtsu.
Um deles é Giancarlo Camacho, segurança particular de Marcelo Mozaquatro, filho do empresário, morador do Jardim Santista, em Fernandópolis.
Os outros acusados são o policial militar Fernando Barbosa Leopoldino, preso desde o início da semana no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, e um ex-policial identificado apenas por Lucas, preso na cadeia de Monte Aprazível.
Marcelo e Alfeu Mozaquatro foram presos pela Polícia Federal, suspeitos de serem líderes do megaesquema de sonegação fiscal em negócios com carne, investigado pela Operação Grandes Lagos.
Por mais este envolvimento, a Polícia Federal também está à procura de Camacho, porque ele acrescentar informações à investigação sobre o grupo.