

O Tribunal do Júri de São José do Rio Preto condenou quatro homens pela morte de Franciele da Costa, uma jovem de 29 anos. O crime, ocorrido em maio de 2023, foi marcado por uma “caçada implacável” e violência brutal, culminando na ocultação e queima do corpo da vítima.

Os réus Reginaldo Pereira da Silva Junior, Matheus Henrique de Souza e Jonas Henrique de Souza foram condenados por homicídio qualificado e destruição e ocultação de cadáver. Já Hiago Gabriel Santos Valêncio, embora absolvido da acusação de ocultação de cadáver, foi condenado por homicídio com participação de menor importância.
A sentença, proferida pela juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira, impôs as seguintes penas:
- Matheus Henrique de Souza: 22 anos e 4 meses de reclusão. A pena foi agravada devido à reincidência e às circunstâncias do crime.
- Reginaldo Pereira da Silva Junior: 19 anos e 10 meses de reclusão.
- Jonas Henrique de Souza: 19 anos e 10 meses de reclusão.
- Hiago Gabriel Santos Valêncio: 6 anos e 8 meses de reclusão.
A juíza ressaltou que a ação em grupo e a crueldade do crime justificam penas rigorosas. Segundo a sentença, os réus agiram de “forma pré-determinada” e “sem piedade”, perseguindo a vítima em um carro e a matando com golpes de instrumento perfuro-cortante.
A decisão também destacou a tentativa dos agressores de “ocultar o cadáver” e “atear fogo” ao corpo de Franciele, na busca por um “crime perfeito”, o que demonstra “dolo extremado” e “alto grau de culpabilidade e reprovabilidade”.
Todos os condenados deverão cumprir a pena em regime inicial fechado e não terão o direito de recorrer em liberdade, já que permanecerão presos preventivamente.
O CRIME:
Quatro homens foram denunciados por um homicídio qualificado e ocultação de cadáver em São José do Rio Preto, após a morte de Franciele da Costa, de 29 anos, em maio de 2023. Segundo a denúncia, os acusados Reginaldo Pereira da Silva Junior, Matheus Henrique de Souza, Jonas Henrique de Souza e Hiago Gabriel Santos Valêncio agiram juntos para cometer o crime.
A investigação aponta que a vítima foi perseguida por um veículo em uma “caçada implacável”. Imagens de câmeras de segurança mostram Franciele correndo, desesperada e pedindo por ajuda. Ela foi alcançada e brutalmente morta com golpes de um instrumento perfuro-cortante. Após o assassinato, os agressores teriam ocultado e destruído o corpo da vítima.
A Justiça considera que as circunstâncias do crime revelam “dolo extremado” e “personalidade agressiva e violenta” por parte dos acusados. O caso chocou a comunidade e destaca a necessidade de uma punição rigorosa, uma vez que a conduta dos réus “ultrapassa o comum ao tipo”.













