Quatro integrantes da quadrilha que assaltou a joalheria Costantini no Calçadão de Rio Preto em julho de 2017 e provocou a morte do adolescente Pedro Henrique Bueno de Oliveira foram condenados a penas que, somadas, passam de 200 anos.
Na mesma ocasião, os criminosos feriram os guardas municipais Tássia Tomoda e Cleiton Gomes, que patrulhavam nas imediações e foram ao local após denúncia.
Na fuga, os bandidos saíram da joalheria atirando. Câmeras de segurança flagraram as cenas em que os guardas são atingidos. Cleiton ficou com sequelas. Ele teve de amputar uma das pernas. Uma bala perdida atingiu o jovem, que estava a quase um quarteirão de distância, em frente a uma loja da rua Siqueira Campos. Era manhã de um sábado, com o Calçadão lotado de pessoas circulando pelas ruas e fazendo compras.
Acusado de disparar metralhadora contra os guardas, Anderson de Oliveira foi condenado a pena de 57 anos e quatro meses de prisão. Hailton Faria foi condenado a 44 anos de reclusão. Rosinaldo Vieira dos Santos pegou 63 anos e sete meses de prisão pela Justiça e Willian Seixas foi condenado a 48 anos e oitos meses de reclusão. A defesa deles ainda deve recorrer ao Tribunal de Justiça. Um motoboy que teria sido reconhecido por fotografia e chegou a ficar preso, acabou absolvido por falta de provas.