sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Justiça condena ex-vereador a pagar multa de R$ 45 mil

A ex-presidente da Câmara de Ouroeste, Maria Claudina da Silva foi condenada a pagar R$ 45 mil em indenização por por seqüestro, constrangimento ilegal e injúria a funcionária pública Marilei…

A ex-presidente da Câmara de Ouroeste, Maria Claudina da Silva foi condenada a pagar R$ 45 mil em indenização por por seqüestro, constrangimento ilegal e injúria a funcionária pública Marilei dos Reis Machado. A sentença protelada pelo juiz Evandro Pelarin do Fórum de Fernandópolis.

Maria Claudina com suas comparsas protagonizaram um crime, jamais visto por uma vereadora em todo o Estado de São Paulo. Conta dos autos que, no dia 4 de outubro de 2004, em concurso e unidade de desígnios, privaram Marilei dos Reis Machado de sua liberdade, mediante seqüestro. Na mesma oportunidade, injuriaram-na, de modo aviltante e mediante violência ofenderam-lhe a dignidade. Usou facas para ameaçá-la e cortou o cabelo em um dos quartos do Motel Gaivota. Constrangeram Marilei com violência e grave ameaça. Maria Claudinha criou o inventou suposto romance da vítima com seu marido. “Fez tudo o que a lei não manda”,escreveu o relator Ericson Maranho, relator do acórdão.

A ex-vereadora que renunciou porque a Câmara de Vereadores não teve coragem de extirpar seu mandado, com propósito de seqüestrá-la, com dissimulação, abordou a vítima e a convidou para uma conversa . Solicitou que entrasse no veículo, sob o argumento que iram a um lugar mais calmo. Ex-presidente da Câmara, rumou para o Motel Gaivota,contra sua vontade. Com apoio de Ivete Leal de Oliveira e Valdecir de Freitas Benedito Silva, que as aguardavam em um quarto vizinho, restringiu a liberdade por 50 minutos, sob ameaça de morte feita com uma tesoura. Não obstante, rasgaram a blusa da vitima e obrigaram-na a ficar nua e ocupar diversas posições sexuais sobre a cama, como se estivesse mantendo relações sexuais, expressando gemidos, episódios fotografados e filmados pelos agentes.Em seguida, foi deixada nua na Praça Central da cidade. Todas as testemunhas reconheceram as acusadas como praticantes dos crimes.

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