Banco é condenado a pagar tratamento de músico baiano, baleado ao sair da agência com dinheiro.
A Justiça entendeu que a segurança do Bradesco deveria ter visto, pelas câmeras, que um integrante da quadrilha usou o celular, para avisar os comparsas, que estavam do lado de fora.
O juiz que cuidou do caso escreveu na sentença que o banco falhou, ao não garantir a privacidade do cliente, pois a retirada do dinheiro pôde ser vista por outras pessoas.
O músico Paulo César Perrone teve 3 mil reais roubados e levou dois tiros na cabeça, dentro do carro.
Ele foi atacado por dois motoqueiros, numa rua de intenso movimento, em Salvador.
A família gasta por mês 13 mil reais, para manter o músico vivo, custo que o banco será obrigado a cobrir. O Bradesco poderá recorrer da sentença.
Os três ladrões que participaram do crime estão presos e foram condenados a 20 anos de cadeia.