O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) condenou Ronaldo Adriano Raimundo da Silva a 21 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo assassinato de Danielle Laressa Sanches, ocorrido em 2013.
Na época, a vítima tinha 17 anos e era ex do réu, que está foragido e não participou do julgamento.
O julgamento durou aproximadamente três horas. Os jurados aceitaram a íntegra da denúncia do Ministério Público, representado pelo promotor Adelmo Pinho, que condenou Ronaldo por homicídio qualificado pelo motivo fútil e dissimulação.
A sentença foi proferida pelo juiz Danilo Brait e a Promotoria não deve recorrer da decisão.
O CASO
Ronaldo e Danielle tiveram um relacionamento e chegaram a morar juntos, porém, a jovem terminou o relacionamento porque queria dar prioridade aos estudos. Ronaldo, por não aceitar o fim do relacionamento, armou uma emboscada para matar a vítima. Ele a chamou para ir até a casa afirmando que lhe entregaria um dinheiro após a venda da geladeira e da cama do ex-casal, mas matou Danielle no local.
Ao entrar na casa, o réu trancou o portão e começou a discutir com a vítima. Depois, passou a agredi-la com socos e depois esfaqueou a vítima no peito e pescoço. Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Ronaldo foi preso em Viçosa (AL), a 96 quilômetros da capital alagoana, dois anos após o crime, ao ser reconhecido pelo padrasto da vítima enquanto caminhava por uma das ruas da cidade. Ele chegou a ficar preso, mas conseguiu fugir da unidade prisional onde estava, segundo a imprensa alagoana.