A juíza da 5ª Vara Criminal de Rio Preto, Gláucia Vespoli dos Santos, condenou 32 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) por associação ao tráfico de drogas e organização criminosa em regime inicial fechado. Eles podem recorrer junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
Para Justiça, há comprovação de que o grupo comandava logística de distribuição de “grandes quantidades de droga, assim como de fontes de financiamento da organização criminosa e de seus responsáveis”. O grupo foi denunciado em 2018 após investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no âmbito da operação Octopus, que prendeu e realizou buscas e apreensão em Rio Preto, Catanduva, Barretos, Bebedouro e Mirassol.
De acordo com informações do Ministério Público, membros do PCC foram apontados como líderes e também responsáveis por realizações de “tribunais do crime”, que consiste na prática de “julgamento” de pessoas sequestradas pelos integrantes da organização.
“No decorrer das investigações houve apreensão de centenas de quilos de drogas, além de armas e milhares de reais e identificação da prática de diversos crimes graves (roubos, tráfico de drogas e homicídios) pelos integrantes da organização criminosa. Tais condutas são objeto de apuração em procedimentos apartados”, diz trecho do comunicado do MP.
