O julgamento de Luiz Henrique Semeghini, com Júri marcado para a próxima quinta-feira, dia 8, ainda depende de decisão sobre os três pedidos de “exceção de suspeição”, impetrados pelo advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o médico fernandopolense.
Toron quer afastar do caso o juiz da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Fernandópolis, Vinícius Castrequini Bufulin. Nesta quinta (01), o Tribunal de Justiça marcou para o dia 5, segunda-feira, o julgamento das suspeições pela Câmara Especial da Corte de São Paulo. Ainda em 2014, um pedido – o primeiro dos 4 já apresentados – de suspeição do juiz Bufulin fora negado.
Uma “liminar”, em pedido de desaforamento – na tentativa da defesa de Semeghini de levar o Júri Popular para outra Comarca – também foi indeferida recentemente. Atuam na Câmara Especial do TJ, neste caso específico, o relator Ricardo Anafe, presidente, o 2º juiz, Eros Piceli, vice-presidente, e também o 3º juiz, Guerrieri Rezende.
DAS EXCEÇÕES
As três “exceções de suspeição” que a defesa de Semeghinin busca neste ano para afastar o juiz Vinícius Bufulini são: primeira, após uma entrevista do magistrado a uma emissora de TV regional; segunda, após entrevista concedida pelo titular da 2ª Vara Criminal da Comarca e presidente do Tribunal do Júri de Fernandópolis ao “O Extra.net”, publicada na edição nº 2604, de 1º de agosto deste ano; e a terceira, devido às alegações do juiz em sua manifestação acerca da prisão preventiva do réu, na contestação do HC requerido, e alcançado, pela defesa, o qual libertou Luiz Henrique Semeghini da prisão, após dois dias preso.
Vale ressaltar que o juiz Vinícius Bufulin apresentou ao TJ suas considerações para permanecer no caso, refutando os argumentos de Toron nos pedidos de seu afastamento.
João Leonel-O Extra.net