sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Júri condena “Tifú” por tentativa de homicídio

Marcelo de Oliveira Pereira, conhecido como “Tifu”, foi considerado culpado por ter tentado matar o comerciante Sidinei Dias Boti. O crime aconteceu no dia 20 de setembro de 2012, por…

Marcelo de Oliveira Pereira, conhecido como “Tifu”, foi considerado culpado por ter tentado matar o comerciante Sidinei Dias Boti. O crime aconteceu no dia 20 de setembro de 2012, por volta das 18h30, em um bar no cruzamento das ruas Ângelo Petenucci com a João Cruz Oliveira.

O júri foi presidido pelo juiz de Direito da Comarca de Votuporanga, Jorge Canil. A defesa foi de Silvânio Pirani e Marcos Antônio Gianezi. A acusação foi do promotor Marcus Vinícius Seabra.

Integraram o Conselho de Sentença: Edmara Cristina dos Reis; Eli Graziele Silvério; Walter Ferreira; Antônio Alberto Casali; Bento Gonçalves dos Santos Filho; José Antônio Euzébio e Éberson Leal Ferreira.

O Conselho de Sentença reconheceu a autoria da tentativa de homicídio, afastando a desclassificação e a tese absolutória.

Pereira foi condenado a 3 anos e 3 meses de reclusão pela prática da tentativa de homicídio, e três meses de detenção, por desobediência (contra os policiais que atenderam a ocorrência no dia do crime).
Segundo a sentença proferida pelo Dr. Canil, o regime inicial de cumprimento das sanções será o fechado, em razão da reincidência. Considerando que está preso há mais de oito meses, o que equivale a mais de um sexto do total das penas, poderá recorrer em liberdade. Transitada em julgado, seu nome irá ao rol dos culpados, expedindo-se mandado de prisão, válido por oito anos.

Na sentença, o juiz explica que quanto às condenações anteriores, não há dados precisos acerca dos antecedentes, que se presumem bons, embora seja reprovável a conduta do réu, a vítima poderia ter agido de outra forma, procurando amenizar o clima de tensão em seu bar.
Foram ouvidos pelo juiz a vítima, assim como sua esposa, dois policiais militares e uma testemunha de defesa, além de “Tifú”.

Em sua defesa, o jovem alegou que tudo começou devido a uma discussão dentro do estabelecimento comercial, mas que não portava a faca em sua mochila.

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