A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), assim como a Sociedade Brasileira de Estomatologia (SOBEP), promovem, anualmente, a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço com atividades de conscientização e informação no combate a este tipo de câncer durante do o mês de julho, conhecido como Julho Verde.
O objetivo principal da campanha é ampliar o número de diagnósticos precoces, por meio da conscientização sobre os fatores de riscos e os sinais e sintomas. Evitando, assim, o crescente número de óbitos e mutilações graves que comprometem funções vitais dos pacientes como a fala, respiração, alimentação, visão, audição e cognição.
Em Fernandópolis, a Secretaria Municipal de Saúde desenvolve um amplo trabalho de prevenção do câncer bucal na unidade de CEO – Centro de Especialidades Odontológicas, conscientizando a população sobre fatores de risco, sinais/sintomas, também dando total estrutura no tratamento e reabilitação dos pacientes.
SOBRE A DATA
O dia 27 de julho foi escolhido para lembrar o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço durante o 5º Congresso Mundial da Federação Internacional das Sociedades Oncológicas de Cabeça e Pescoço, realizado em Nova Iorque (EUA), em 2014. O evento reuniu especialistas de todo o mundo.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, no total, devem ser diagnosticados 685 mil novos casos de câncer no Brasil no triênio 2020-2022, incluindo todas as áreas da doença. Sendo que 74.240 novos casos de câncer de cabeça e pescoço são estimados no biênio 2021-2022.
Estão contidos nesse grupo os cânceres de boca, faringe, laringe, pele do rosto e couro cabeludo, tireoide, glândulas salivares, seios paranasais, linfonodos, base do crânio, órbita, esôfago cervical e partes moles.
O principal tipo de câncer nos homens é o de boca e, nas mulheres, o de tireoide. Para o câncer de boca, o principal é evitar tabagismo (fumo) e etilismo (álcool). Somados, esses fatores aumentam em mais de 30 vezes a chance de ter câncer na cavidade oral.
O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura. O diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, deixa sequelas no paciente.
