sábado, 23 de novembro de 2024
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Julgamento de acusados pela morte de família é marcado para agosto

Um crime brutal que chocou a cidade de Olímpia em dezembro do ano passado terá seu desfecho em breve. A juíza Gislaine de Brito Faleiros Vendramini marcou para o dia…

Um crime brutal que chocou a cidade de Olímpia em dezembro do ano passado terá seu desfecho em breve. A juíza Gislaine de Brito Faleiros Vendramini marcou para o dia 26 de agosto a audiência de instrução e julgamento de João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva, acusados de latrocínio (roubo seguido de morte) de uma família inteira.

No dia 28 de dezembro de 2023, Anderson Givago, sua esposa Mirele Tofalete e a filha do casal, Isabelly Tofalete, de apenas 15 anos, foram encontrados mortos em um canavial em Votuporanga.As investigações apontaram que a família foi vítima de uma emboscada durante a entrega de uma carga de cocaína.

João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva são os principais suspeitos do crime.Segundo a polícia, eles teriam planejado o roubo da droga e, para garantir o sucesso do crime, assassinaram as vítimas.

A Polícia Civil utilizou a tecnologia de georreferenciamento para chegar aos suspeitos.Ao analisar o celular de João Pedro Teruel, os investigadores descobriram que ele estava no local do crime no momento do assassinato.Através da análise das mensagens trocadas entre os suspeitos, a polícia identificou Rogério e Danilo como comparsas de João Pedro.

A audiência de instrução e julgamento está marcada para o dia 26 de agosto e será realizada por videoconferência.
Durante a audiência, testemunhas serão ouvidas e os réus terão a oportunidade de se defender das acusações.Se condenados, os acusados podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.

O advogado de João Pedro Teruel, Haislan Filasi Barbosa, nega o envolvimento de seu cliente no crime.Ele argumenta que João Pedro apenas emprestou seu celular para a pessoa errada e que não teve participação no assassinato.A defesa também irá tentar desclassificar a tese de latrocínio para que o caso seja julgado como homicídio, sem a qualificadora do roubo.

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