A possibilidade de inclusão do boné como peça obrigatória de unifomes escolares, em discussão no Congresso Nacional, contraria o trabalho do juiz
Evandro Pelarin, de Fernandópolis.
Oponente à idéia, o diretor da Vara da Infância e Juventude, diz que a medida vai contribuir para ampliar o desvirtuamento do ambiente escolar. “O boné cria um aspecto de rua e atrapalha o envolvimento da criança e do jovem com o aprendizado escolar”, disse.
Pelarin, caracterizado como “juiz de linha dura” por atuações junto a escolas e no combate à marginalidade entre adolescentes, se apóia em impressões de professores e em conclusões de policiais habituados a atender ocorrências dentro de escolas.
A utilização de cores, símbolos, ícones e imagens relacionadas a artistas defensores da liberalização da maconha, por exemplo, seria a “principal distorção” da peça.
A idéia de mudar o uniforme é de fabricantes de bonés, reunidos em associações que fazem lobbys junto a congressistas, desde o ano passado.