Renan Bonfim Dal Santos e Luis Henrique Alcântara de Brito, ambos de 21 anos, são as duas novas vítimas de acidentes com motos em Jales.
Eles morreram depois que a moto em que estavam caiu sob um caminhão, que teria passado por cima dos corpos de ambos.
O acidente aconteceu por volta de 12h40 quando a moto em que os dois estavam, uma Honda CG Titan 125 vermelha, placas BJX-1980 de Vitória Brasil, se desgovernou sem motivos aparentes e caiu sob o caminhão provocando ferimentos gravíssimos nos dois rapazes. Os dois veículos faziam o mesmo sentido, Arapuã ao JACB.
Renan, o piloto da moto, chegou ao hospital em estado mais grave e morreu pouco tempo depois. Luiz Henrique passou por uma cirurgia de cerca de 3 horas e morreu no meio da tarde.
A motocicleta, os dois capacetes, chinelo e alguns pertences dos rapazes permaneciam numa oficina na mesma avenida. A moto tinha apenas danos de pequena monta no suporte do farol dianteiro, na lanterna traseira e na funilaria sob o banco, que quebrou com o choque. Um dos capacetes, entretanto, estava bastante arranhado e rachado.
AVENIDA PERIGOSA
É o segundo acidente com morte na Avenida Arapuã em pouco mais de três meses. No dia 24 de maio, um homem de 72 anos morreu depois de ter sido atropelado por uma motocicleta, na mesma avenida, em frente à igreja católica do Jardim Arapuã. O local fica cerca de 300 metros de onde os dois jovens morreram esta semana.
Naquela ocasião, Alaúde da Cruz Prates morreu na hora e sua mulher, Djanira Dias Siqueira Prates, de 70 anos, ficou ferida depois de serem atingidos por uma motocicleta conduzida por um menor de idade, R.M.B.S, de 17 anos. Ele sofreu um pequeno corte no lábio inferior. Na garupa da moto estava E.C.S. de 21 anos, que caiu e tinha suspeita de fratura da clavícula.
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Planejamento e Trânsito enviado para os vereadores Luiz Henrique Viotto (PSD) e José Roberto Fávaro (PSDB), a Avenida Arapuã era apenas a 5ª avenida mais perigosa da cidade.
O levantamento foi feito em 16 ruas e avenidas consideradas de maior tráfego.
Ainda segundo a Secretaria, entre janeiro e junho de 2011, ela tinha registrado 7 acidentes e uma velocidade média de 51km/h.