Uma estudante de 16 anos e sobrevivente de câncer ficou inconsolável ao descobrir que a cicatriz no seu peito deixada por causa da quimioterapia havia sido editada das suas fotos para anuário escolar sem o seu consentimento.
Allison Hale, de Evansville (Indiana, EUA) não tem vergonha de sua cicatriz (da cirurgia para a colocação do catéter), e é por isso que ela solicitou especificamente que sua foto da escola ficasse “intacta”.
“Senti como se meu coração afundasse direto no meu estômago porque (a marca) é tão importante para mim e foi completamente apagada”, disse a adolescente à revista “People” ao ver receber as fotos pelo celular. “Eu realmente me sinto incrivelmente desrespeitada e enojada”, emendou ela.
Os fotógrafos do anuário escolar rapidamente corrigiram as imagens e se desculparam pela edição indesejada.
A estudante estava ansiosa pelas fotos para comemorar o quão longe ela havia chegado após a doença e, embora a situação fosse perturbadora, o episódio de edição a deixou com a missão de inspirar outras pessoas a aceitar suas cicatrizes.
“Todo mundo é diferente. Todo mundo tem algo, e todo mundo vai ter uma opinião sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Você precisa parar de pensar Como as pessoas me veem? e começar a pensar mais em Como você se vê. Uma vez que a perspectiva muda, tudo muda”, comentou a jovem.
A adolescente foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin em 2020, pouco antes do Natal. A notícia a destruiu completamente. A adolescente começou a receber tratamento no Riley Childrens Hospital, em Indianápolis, em janeiro. Allison passou por cinco rodadas de quimioterapia e 20 sessões de radioterapia.