Faleceu ontem, à 1h45, a jovem Lígia Carla Fagundes de Camargo Monteiro, com 22 anos de idade. Como causa da morte, a Santa Casa apontou insuficiência respiratória aguda, BCP aspirativa, neurotoxoplasmose e hanseníase.
A moça deu entrada no Pronto Socorro na terça-feira, dia 26, por volta das 10h32, com queixa de cefaleia, desidratação e quadro de neurotoxoplasmose. A Santa Casa informou que, após avaliação dos profissionais médicos do Serviço de Emergência, foi solicitada a internação da paciente para a realização de exames e tratamento. A mesma permaneceu internada até na data do óbito.
Lígia deixou o marido Rogério Angelo de Brito e os filhos Wesclry Fagundes da Silva e Marco Henrique Camargo de Oliveira. Natural de Votuporanga, residia na cidade tendo como último endereço a Travessia Antenor Silvério, n.º 2265, no bairro Estação. O corpo foi enterrado às 17h de ontem no Cemitério Municipal de Votuporanga.
Edvandro Fagundes, irmão de Lígia, contou que ela sofreu um derrame há aproximadamente um ano e, depois disso, começou a passar mal, como se tivesse convulsões. “Ela teve acompanhamento médico, mas no começo desta semana ficou pior e faleceu”, contou.
A neurotoxoplasmose é uma infecção que acomete indivíduos com imunidade baixa e que, se não diagnosticada e tratada da forma correta, pode ser grave e fatal. Já a hanseníase é uma doença infecciosa que ataca ainda os braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo. De acordo com a Fundação Paulista contra a Hanseníase, as pessoas que tem a doença se queixam de manchas adormecidas na pele, dores, câimbras, formigamento, enfraquecimento e dormência nos braços, nas mãos e nos pés.
(Leidiane Sabino – A Cidade)