quinta, 14 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Jovem de 27 anos morre vítima de infarto na região

Um jovem de 27 anos morreu vítima de infarto no final da tarde desta quarta-feira (24), enquanto trabalhava em uma indústria de refrigerantes de Potirendaba. Cleber Vieira da Silva teria…

Um jovem de 27 anos morreu vítima de infarto no final da tarde desta quarta-feira (24), enquanto trabalhava em uma indústria de refrigerantes de Potirendaba. Cleber Vieira da Silva teria começado a apresentar os sintomas dentro da empresa e morrido na hora.

Colegas de trabalho prestaram os primeiros socorros, mas o rapaz acabou não resistindo. O corpo de Cleber está sendo velado no cemitério de Potirendaba e será enterrado às 16h30 desta quinta-feira (25/01).

Segundo o Portal Medicina e Saúde, as doenças cardiovasculares são líderes de mortalidade no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, elas representam 29% dos óbitos e a tendência é de cada vez mais os infartos afetarem pessoas mais jovens.

Segundo a mesma instituição, no Brasil as doenças do coração matam duas vezes mais que todos os tipos de câncer, 2,5 vezes mais que todos os acidentes e mortes decorrentes por violência e seis vezes mais que as infecções, incluídas as mortes em decorrência da Aids.

Dados do Ministério da Saúde confirmam que o Infarto Agudo do Miocárdio atinge 17 milhões de vítimas por ano. Somente em 2013, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Detasus), houve um aumento de 13% no número de internações de jovens por infarto, todos com menos de 40 anos.

Um dos grandes vilões dos jovens são as drogas. Segundo a cardiologista, até 30% dos infartos em jovens estão relacionados ao uso de cocaína. Na primeira hora após o seu consumo, o risco de se ter um infarto é 24 vezes maior do que o risco de quem não utiliza essa substância.

Os energéticos consumidos pelos jovens como um refrigerante, também entram na lista dos fatores de risco. Eles aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, fazendo com que suba a probabilidade de arritmia potencialmente fatal, principalmente em quem já tem predisposição (e muitas vezes nem sabe), como também as crises de pressão arterial.

Notícias relacionadas